
Já é dada como inevitável a instalação da CPMI para investigar o esquema de fraudes nos descontos do INSS. Lula se reuniu com ministros e líderes partidários nesta sexta-feira (16) para discutir esta crise. Um dos encontros foi com o novo ministro da Previdência, Wolney Queiroz, para buscar uma solução para o reembolso dos aposentados.
Protocolada pela oposição na última segunda-feira (12), a CPMI reuniu 36 assinaturas no Senado e 223 na Câmara, ultrapassando o número mínimo necessário.
Tanto Lula como os seus auxiliares temem o desgaste do escândalo no governo e, procuram reforçar que o esquema começou em 2019, no governo de Jair Bolsonaro. Vídeo do governo neste sentido até já foi divulgado.
O roubo covarde e cruel de milhões de brasileiros na velhice; muitos que não sabem nem ler e escrever. Ontem ficou escancarado em audiência ocorrida na Comissão de Transparência do Senado. O PT voltou, com sede, à cena do crime, não há mais nenhuma dúvida. A fala do Ministro da Previdência foi um festival de respostas evasivas que nada explicaram sobre o desmando que se está presenciando no INSS. Ele tentou se esquivar, culpou o governo anterior, mas ignorou o fato de que o governo Lula potencializou absurdamente os desvios cujo prejuízo, pode ultrapassar os 100 bilhões de reais - atingindo principalmente os mais vulneráveis, que ganham apenas um salário mínimo.
Lula e seus auxiliares após tentarem boicotar a CPMI agora estão buscando uma estratégia para tomarem e assumirem o comando da Comissão. Que a oposição fique alerta para que isto não ocorra.
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