A progressiva destruição da democracia no Brasil e a consolidação de uma oligarquia corrupta e autoritária vieram acompanhadas, não por coincidência, pela crescente dependência comercial e econômica brasileira frente à China.
A associação preferencial a uma potência totalitária reforça o desenvolvimento de um modelo totalitário no Brasil.
O oportuno texto do Instituto Democracia e Liberdade mostra claramente o problema da dependência do agro brasileiro frente à China e a necessidade de desconstruí-la.
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A Perigosa Dependência do Agronegócio Brasileiro em Relação à China ComunistaO recente relatório da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura revela uma tendência alarmante que demanda urgente reflexão e ação: a crescente concentração das exportações do agronegócio brasileiro no mercado chinês. Esta situação, longe de ser motivo de celebração, representa um risco estratégico e econômico significativo para o Brasil.
Entre agosto de 2023 e julho de 2024, o regime comunista chinês ampliou sua participação como maior importador de produtos agrícolas brasileiros, absorvendo 35% dos embarques - um aumento de 2,2% em relação ao período anterior. As receitas provenientes dessas transações atingiram a marca de US$ 56,6 bilhões, representando um crescimento nominal de 10% nas vendas para a China.
Essa concentração excessiva em um único mercado, especialmente um controlado por um governo comunista com histórico de intervenções econômicas arbitrárias, coloca o Brasil em uma posição de vulnerabilidade extrema. Vejamos os riscos:
1. Dependência econômica: Com 35% das exportações direcionadas à China, o Brasil fica refém das flutuações econômicas e decisões políticas de Pequim.
2. Fragilidade geopolítica: A China pode usar essa dependência como instrumento de pressão em negociações internacionais, comprometendo a soberania brasileira.
3. Exposição à instabilidade chinesa: O elevado endividamento da China e a desaceleração de seu crescimento econômico são fatores de alto risco para o agronegócio brasileiro.
4. Negligência de outros mercados: A concentração na China pode levar à perda de oportunidades em mercados mais estáveis e diversificados.
5. Vulnerabilidade a sanções: Eventuais sanções internacionais contra a China poderiam afetar drasticamente as exportações brasileiras.
É imperioso que o Brasil adote uma estratégia de diversificação de mercados, alinhada com os princípios da não intervenção estatal e da livre iniciativa. A dependência excessiva de um parceiro comercial controlado por um regime comunista vai contra esses princípios e expõe o país a riscos desnecessários.
Outro dado impactante, é a concentração em commodities como a soja (62,4% das vendas para a China) reforçando um modelo econômico primário-exportador que não favorece o desenvolvimento tecnológico e industrial do Brasil.
É fundamental que o governo brasileiro:
1. Incentive a busca por novos mercados, especialmente em economias livres e democráticas.
2. Promova a industrialização e agregação de valor aos produtos agrícolas.
3. Fortaleça as relações comerciais com parceiros que compartilhem valores democráticos e de livre mercado.
4. Implemente políticas que reduzam a vulnerabilidade do setor agrícola às oscilações de um único mercado.
A situação atual, embora aparentemente próspera, mascara um cenário de alto risco para o futuro econômico do Brasil. É hora de agir com prudência e visão estratégica, diversificando nossas parcerias comerciais e reduzindo a perigosa dependência da China comunista.
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