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24 agosto 2024

Vaza Toga expõe o Estado Judicialesco implantado no Brasil

 


Desde o último dia 13 de agosto de 2024 diversas pessoas têm se pronunciado sobre as reportagens publicadas pela Folha de São Paulo - já foram 11, a primeira delas aqui,  e, cada vez mais, elas se sentem horrorizadas com a destruição do poder judiciário brasileiro provocado pelos seus próprios integrantes.

A jurista Dra. Katia Magalhães classificou o que vem ocorrendo no STF, durante os últimos cinco anos, sob a liderança de Alexandre de Moraes, como o maior escândalo judiciário da História do Brasil.

É o Estado Judicialesco implantado no Brasil que nos faz lembrar outros países, dois deles apontados nessas imagens, que mostram os métodos utilizados pelas respectivas ditaduras.

Se soma ao que já se tem conhecimento, a abertura de mais um inquérito em que o papel de vítima, investigador, acusador e julgador cabe a uma pessoa. Novamente o ministro Alexandre de Moraes.

Eduardo Tagliaferro, perito em crimes cibernéticos e ex-servidor do TSE, está no centro de todo esse escândalo que envolve o vazamento de mensagens de integrantes do STF. Segundo o jornal, Tagliaferro era responsável pela apuração, investigação e elaboração de relatórios encomendados pelo então presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes.

Nesta quinta-feira 22/08/2024, Tagliaferro depôs à Polícia Federal em São Paulo, no âmbito do inquérito  aberto por ordem de Moraes. O perito passou rapidamente de homem de confiança de Moraes a traidor do ministro, acusado de ser o responsável pelo vazamento das mensagens.

Em entrevista exclusiva a Oeste, Tagliaferro nega veementemente as acusações de que teria vazado os dados de seu celular. Ele acredita que as informações podem ter sido coletadas quando o aparelho foi apreendido pela Polícia Civil de São Paulo, em 2023, ocasião em que foi preso por violência doméstica. Tagliaferro nega ter cometido o crime.

Trechos dessa entrevista



Perseguir a direita ao arrepio das leis, tirar Lula da prisão e colocá-lo na presidência fez parte desse processo. 

O fim desses inquéritos persecutórios, a anulação das condenações deles resultantes, e o afastamento de quem cometeu essas arbitrariedades são os passos necessários para restabelecer o Estado de Direito no Brasil. 

A alternativa é o caminho venezuelano. Para os entusiastas da repressão, a história oferece uma lição: ninguém estará seguro numa ditadura, muito menos aqueles que ajudaram a colocá-la de pé.

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