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11 agosto 2024

Pronunciamentos de autoridades do Brasil e da Venezuela deixam os dois países cada vez mais parecidos

Não foi necessária mais do que uma semana de pronunciamentos de autoridade brasileiras e venezuelanas para se demonstrar ao mundo que elas são cada vez mais parecidas. Todas elas rezando pela mesma cartilha ideológica, o que também não é novidade.

Na última sexta-feira (09/08/2024), a FSP afirmou que o governo Lula está inerte ante a fraude eleitoral de Maduro e deve tratar o regime como ditadura e atuar por uma transição para a democracia e que tal camaradagem, até então, produziu mais um vexame para o Brasil.

A FSP afirmou ainda que o Planalto, o Itamaraty e seu chefe de fato, Celso Amorim, prostram-se diante da fraude eleitoral escancarada cometida pelo regime chavista e da repressão implacável a políticos opositores.

Celso Amorim, como mostra a manchete da imagem, continua lamentando que Maduro ainda não tenha apresentado as atas resultantes da votação realizada nas seções eleitorais. Porém, nas redes sociais muita gente lembrou ao Amorim que tais atas já foram apresentadas pela oposição, e cujo total de votos comprova a derrota de Maduro por grande diferença de votos.

No sábado (10/08/2024), a FSP também publicou mais uma notícia que mostra como o Brasil e a Venezuela estão cada vez mais parecidos.

Diz a matéria da Folha que a presidente do TSJ da Venezuela, Caryslia Rodríguez, afirmou que a decisão da corte sobre a auditoria dos votos das eleições de 28 de julho será "inapelável" e que o colegiado atende a uma solicitação do ditador Nicolás Maduro para legitimar o resultado do pleito presidencial, contestado pela oposição, entidades independentes e até mesmo por alguns países.

No Brasil, afirmação similar foi proferida pelo ministro Alexandre de Moraes, com apenas 72 horas de antecedência.

Ao palestrar durante um evento promovido para alunos do Curso de Pós-Graduação em Direito Eleitoral e Processual Eleitoral da Escola Judiciária Paulista (Ejep), em São Paulo, na segunda-feira (07/08/2024), o ministro disse que o TSE não pode aceitar críticas às urnas para garantir “democracia”.

De acordo com a assessoria de comunicação do TSE, o ministro ainda afirmou que “colocar em xeque a eficiência das urnas eletrônicas e do trabalho executado pela Justiça Eleitoral significa duvidar da própria democracia brasileira”.

Moraes ainda sugeriu que os "ataques" - como têm sido chamadas quaisquer críticas às urnas - seguem um tipo de cartilha internacional supostamente inaugurada por questionamentos a eleições na Hungria, Polônia, Itália e Estados Unidos.

Não importa se o voto é por urna eletrônica, não importa se o voto é por carta, como se permite nos Estados Unidos [...] Isso faz parte de uma tentativa de tomar o poder e solapar a democracia. Isso foi estudado”, afirmou.

O ministro chamou os críticos do sistema eleitoral brasileiro de "extremistas" e criticou a proposta do voto auditável ou voto impresso que pretendia dar mais transparência ao pleito e segurança ao eleitor.

Um comentário:

  1. Nos bastidores, esses entendimentos são ainda mais estarrecedores e deixam os países ainda mais próximos, e de há muito tempo, desde que suas lideranças comunistas se organizaram e criaram o Foro de São de Paulo. Seguem a cartilha com precisão através dos ensinamentos de acadêmicos como FHC, logo após a II GM.

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