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31 maio 2024

Um olhar microscópio nas MPMEs: as oportunidades para o Brasil

O McKinsey Global Institute agregou um rico conjunto de dados de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e de grandes empresas em 12 setores, 68 subsetores de nível dois e mais de 200 subsetores de nível três para 16 países que representam mais de metade do PIB global.

O ano para o qual os dados são representados é 2019. As microempresas têm <10 funcionários, as pequenas empresas têm de 10–49 funcionários, as médias empresas têm de  50–249 funcionários e as grandes empresas têm ≥ 250 funcionários. A análise exclui os seguintes setores devido a dados inconsistentes: agricultura, finanças, atividades de seguros, imobiliário, administração pública e defesa, educação, saúde humana e serviço social, artes e entretenimento, atividades domésticas, e atividades de organizações extraterritoriais.

As apresentações visuais resumem as conclusões dos 16 países da pesquisa, representando diferentes níveis de rendimento. No grupo (listado pelo PIB per capita em 2021 em termos de paridade de poder de compra) estão dez economias avançadas: Estados Unidos, Alemanha, Austrália, Reino Unido, Itália, Israel, Japão, Espanha, Polónia e Portugal; e seis economias emergentes: México, Brasil, Indonésia, Índia, Nigéria e Quénia. Mostra-se a seguir os resultados do Brasil.

As MPMEs no Brasil contribuem com 47% para o valor agregado e 63% para emprego em comparação com 49% e 77%, respectivamente, com outros países de economias emergentes e desempenham um papel significativo papel no comércio e na construção.



Participação das MPMEs no valor agregado empresarial e no emprego por setor, %




Papel das MPMEs nos negócios dinamismo, participação do público empresas com >$ 1,4 bilhão capitalização de mercado em 2022 que eram MPMEs em algum momento desde 2000, %







Produtividade de grandes empresas vs MPMEs, indexada (100 = produtividade média simples entre países para cada subsetor



12 fevereiro 2022

BRASIL REGISTRA SALDO POSITIVO DE 2,6 MILHÕES DE NOVAS EMPRESAS EM 2021

 

Tempo médio de abertura de novos negócios no país caiu para 2 dias 

O Ministério da Economia informou nesta quarta-feira (9) que foram abertas no país 4,026 milhões de empresas em 2021, um recorde histórico em um ano. No mesmo período, no entanto, foram fechadas 1,410 milhão de empresas. O saldo de novos negócios ficou positivo em 2,615 milhões.

Apesar do "fica em casa, a economia a gente ver depois", estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pela maioria dos governadores e prefeitos do País

O quantitativo de empresas abertas representa um aumento de 19,7% em relação a 2020. Atualmente, há 18,915 milhões de empresas ativas no Brasil. Os dados constam no Mapa de Empresas, uma plataforma digital do Ministério da Economia que fornece dados sobre o registro empresarial no país. A cada quatro meses, o serviço tem as informações atualizadas.

O estado do Amapá foi o que apresentou o maior crescimento percentual de empresas abertas em 2021, com aumento de 40,9% em relação ao ano de 2020, seguido por Alagoas (39,2%), Piauí (33%), Paraíba (31,1%) e Bahia (30,6%). Já o Mato Grosso do Sul registrou o menor crescimento de abertura de empresas, 13,6%. Rio de Janeiro (13,7%), Espírito Santo (15,3%), Paraná (15,5%) e Distrito Federal (15,6%) foram as outras unidades da federação que registraram menor expansão de novos negócios ao longo do ano passado.

Do total de empresas ativas no Brasil, quase metade (48,5%) é do setor de serviços, seguida pelas empresas de comércio (33%), indústria de transformação (9,3%), construção civil (7,9%), agropecuária (0,7%), extrativa mineral (0,1%) e outras (0,5%).

Em relação ao tipo de negócio, a grande maioria, cerca de 13,2 milhões - do total de 18,9 milhões - são empresas individuais, incluindo o microempreendedor individual (MEI). Em seguida, vêm as empresas Sociedade Empresária Limitada, com 4,4 milhões de registros. Os negócios no formato Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) somam 984.573, as Sociedades Anônimas são 175.355 e as cooperativas totalizam 34.520 no país. Os demais tipos de empresas somam 64.419.

Tempo de abertura

Segundo o Mapa, o tempo médio de abertura de empresas diminuiu quase um terço em relação ao registrado em janeiro de 2019, caindo de cinco dias e 9 horas para dois dias. Além disso, 57% dos novos negócios já são abertos em menos de um dia. Uma das promessas de campanha do presidente Jair Bolsonaro.

O estado de Sergipe e o Distrito Federal se destacam como os mais rápidos, com tempo médio de um dia para se abrir uma empresa. Entre as capitais, Maceió é a mais ágil, com 14 horas, em média. Ao todo, 18 unidades da federação têm tempo médio de abertura de um novo negócio inferior a dois dias.

Segundo o Ministério da Economia, entre as medidas que estão contribuindo para essa agilidade, estão o Balcão Único, solução tecnológica que integra os dados entre órgãos de cada esfera do governo para acelerar o processo de abertura, encerramento e alterações de dados de empresas. A iniciativa já está presente nas juntas comerciais de 17 estados, com expectativa de implantação em todas as unidades federativas até o final do ano.

Outra ação para agilizar a abertura de novos negócios é a utilização da assinatura eletrônica GOV.BR, que já está sendo utilizada em 24 juntas comerciais, informou a pasta. A assinatura GOV.BR simplifica o processo de abertura de empresas, é gratuita e evita que o empreendedor precise comprar um certificado digital ou emitir procuração para um advogado ou contador realizar o processo.


Fonte: Agência Brasil - Brasília