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12 agosto 2024

O adeus às Olimpíadas de Paris

Paris 2024 começou a se tornar uma lembrança ontem à noite. Diante dos espectadores no Stade de France, para a cerimônia de encerramento, com o palco em forma de planisfério e posteriormente encimado por anéis olímpicos. História de uma noite de despedidas tristes e alegres.

Por um motivo ou por outro, os Jogos Olímpicos 2024 já se tornaram inesquecíveis e terminaram com uma cerimônia de encerramento mais modesta e menos polêmica do que a de abertura.

Agora, Los Angeles terá de fazer todos os esforços. Será que a cidade-sede dos próximos Jogos Olímpicos, em 2028, conseguirá fazer melhor que Paris?

Durante a cerimônia de encerramento, um show de Hollywood, um espetáculo bem hollywoodiano, foi apresentado para dar o tom, em grande estilo, e lançar Los Angeles 2028.

A cena simbólica ocorreu no próprio Stade de France, quando a prefeita de Paris transmitiu a bandeira olímpica para a sua homóloga em Los Angeles.

Após a interpretação do hino americano, a cerimômia mergulhou em um filme de ação com Tom Cruise. O ator norte-americano, é visto no telhado do Stade de France, e faz rapel ao som de uma guitarra elétrica. De jaqueta de couro, ele curte um bom passeio no meio da multidão antes de sair com a bandeira olímpica. Subindo em uma moto, ele sai freneticamente pelas ruas da capital francesa e, em seguida, faz um passeio de avião cargueiro, um salto de paraquedas e lá está ele em poucos segundos a 9 mil km de Paris, no icônico letreiro de Hollywood. Ele maliciosamente adiciona três anéis para fazer a bandeira olímpica com os “oo”s de Hollywood.



04 agosto 2024

Olimpíadas de Paris. Os destaques de sua primeira semana


As Olimpíadas de Paris tiveram início há pouco mais de uma semana, com diversos questionamentos sobre se Paris estaria em festa. Grande parte da população estava deixando a cidade com medo dos riscos de segurança provocados por ameaças de ataques terroristas, o que levou o governo francês a elevar o alerta de segurança ao seu nível mais alto e a empregar 45.000 policiais para garantir a segurança do evento.

Fatos dessa natureza ocorreram, por exemplo, com a rede ferroviária de alta velocidade TGV que foi interrompida nas linhas para oeste, norte e leste do país. A rede foi atingida por "atos maliciosos", incluindo ataques incendiários que interromperam o sistema de transporte.

Logo após, ou melhor, ainda mesmo durante a abertura dos Jogos Olímpicos, diversos comentários nas redes sociais começaram a surgir.

Tais comentários foram mostrando como as diferenças apresentadas entre a solenidade desta Olimpíada e as anteriores, indicando que esta vai ficar para a história como uma decepção sobre o mundo atual.

"A abertura das Olimpíadas está a cara da anfitriã decadente: a gente achava que seria chique e sofisticada, mas transformou-se num triste espetáculo Woke. Lacração e multiculturalismo politicamente correto na veia. Décadence et inélégance, escreveu Claudia Wild.

O teor da cerimônia causou polêmica por abordar temas do estilo wokeEm uma das apresentações, drag queens se posicionaram em um palco, de uma maneira que remetia ao quadro A Última Ceia, de Leonardo da Vinci, feito entre 1495 e 1498.

Tal fato, levou o próprio Comitê Olímpico a tirar do ar o vídeo dos travestis imitando a Santa Ceia Ficou evidente que o principal alvo da extrema-esquerda é o Cristianismo.

As ocorrências, materializando essas previsões, foram acontecendo como mostram as imagens e vídeos mostrados a seguir.




Luca Anna Hamori da Hungria para o seu treinador, 
em desespero "eu não posso lutar é um homem"!

Para esta segunda-feira, 05/08/2024, a Bélgica desistiu da prova de triatlo. O motivo da desistência é o estado de saúde de Claire Michel, uma das integrantes do time, segundo caso divulgado de atletas doentes depois de nadarem no Rio Sena. Ela contraiu uma infecção da bactéria E. Coli e se encontra hospitalizada.



Há boas notícias também. Entre elas, a medalha de ouro da judoca Beatriz Souza e  a solidariedade de uma atleta brasileira como mostra o vídeo abaixo. 

Tamires 🇧🇷 ajudando a levar Kassoma 🇦🇴, que se 
contundiu, para o banco. Grande momento, muito 
mais do que desporto! 
Os comentários criticam a não participação dos homens 
presentes para assumirem a retirada da atleta.

Uma outra notícia boa, no tênis a vitória de Novak Djokovic, consagrando sua brilhante carreira esportiva.

Por fim, essa responde você. Qual a modalidade?



Ps.: Nesta segunda-feira (05/08/2024) uma fato auspicioso para o Brasil. Rebeca Andrade ganha a medalha de ouro na ginástica artística no solo. Confira a apresentação de Rebeca.


Concorrendo com Rebeca estava nada mais nada menos do que a americana Simone Bliles, número um do mundo.

Simone Biles e Jordan Chiles demonstraram amor por Rebeca Andrade após ela conquistar sua primeira medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris






27 julho 2024

O que os franceses fizeram é uma loucura. Não é a primeira.

 "Em maio de 1794, a Revolução Francesa estabeleceu o Culto do Ser Supremo, uma nova religião estatal que deveria substituir o Cristianismo. Maximillien Robespierre, o líder dos Jacobinos, a facção mais radical da revolução, foi nomeado Sumo Sacerdote do culto. No dia 8 de junho foi realizado o primeiro Festival do Ser Supremo em Paris. No dia 28 de julho Robespierre foi preso por seus colegas revolucionários e guilhotinado. Os deuses dos progressistas sempre tiveram pés de barro.", disse Roberto Motta nas redes sociais.

Hoje à tarde, o próprio Comitê Olímpico tirou do ar o vídeo dos travestis imitando a Santa Ceia Ficou evidente que o principal alvo da extrema-esquerda é o Cristianismo.



Agora é tarde o estrago já foi feito e todos sabem que essa atitude não irá alterar o modo de agir dos progressistas.

Olimpíadas 2024. Quão longe o Ocidente caiu, e o Brasil também. Leia clicando aqui.

A abertura das Olimpíadas - um triste espetáculo Woke


"A abertura das Olimpíadas está a cara da anfitriã decadente: a gente achava que seria chique e sofisticada, mas transformou-se num triste espetáculo Woke. Lacração e multiculturalismo politicamente correto na veia. Décadence et inélégance 🤡", escreveu Claudia Wild no X.

O teor da cerimônia causou polêmica por abordar temas do estilo wokeEm uma das apresentações, drag queens se posicionaram em um palco, de uma maneira que remetia ao quadro A Última Ceia, de Leonardo da Vinci, feito entre 1495 e 1498.



A celebração olímpica francesa mostrou também um balão de ar quente sobrevoando a estátua da liberdade maltratada e machucada.

Os globalistas procuram destruir a América em primeiro lugar. Sabem que se os EUA caírem, o mesmo acontecerá com todo o Ocidente.

Uma das interpretações dadas a um vídeo que circula nesse sentido segue abaixo:

"A Estátua da Liberdade desfigurada e destruída, não deixa de ser um sinal do colapso das Américas por meio de uma guerra civil. Acoplado por um enorme “vírus”, que mostra a pré-programação de que vão lançar mais uma histeria de vírus tipo Covid. Observe a tecnologia de satélite de vigilância em massa que flutua no espaço através de balões de hélio – significando a verdade sobre o firmamento que encapsula a nossa Terra. Muitas mensagens enigmáticas acontecendo aqui. As pessoas precisam se acertar com Deus, porque a Nova Ordem Mundial está agindo sobre nós. Isto está além do simbólico – é quase aterrorizante."


 


Outras manifestações nas redes sociais você pode vê-las clicando aqui.

26 julho 2024

Olimpíadas 2024. Quão longe o Ocidente caiu, e o Brasil também

Paris - Rio Sena

        Logo após, ou melhor, ainda mesmo durante a abertura dos Jogos Olímpicos, diversos comentários sobre o evento começaram a surgir. Uns a favor, especialmente os oriundos da velha imprensa como a Globo, por exemplo. Contudo, nas redes sociais, os comentários individuais foram mostrando como as diferenças apresentadas entre a solenidade de hoje e as anteriores. Esse  diferente das anteriores vai ficar para a história como uma decepção sobre o mundo atual. Nela se destaca a destruição de uma tradição milenar, retirando o símbolo e o conceito das razões que levaram ao surgimento das Olimpíadas na Grécia, a começar pelo respeito aos valores religiosos e familiares. Veja algumas dessas manifestações nas redes sociais.


Quão longe o Ocidente caiu. Olimpíadas 1992 x 2024. 👇




Sobre o Brasil











Continua aqui







PS.: Atualizações serão inclusas ao longo da noite. 


Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos

Atos maliciosos já estão sendo registrados


Mais de 300 mil pessoas são esperadas
às margens do Sena para assistir à cerimônia
de 
abertura dos Jogos Olímpicos. LP/Olivier Corsan


A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos acontece esta noite, no Sena. Segundo inormações divulgadas pela imprensa francesa, o evento promete ser grandioso e espetacular. O show está previsto para começar às 19h30, no norário de Paris, e durar mais de três horas, diante de mais de 320 mil espectadores.

Desfilarão 94 barcos, ocorrerão apresentações artísticas e esportivas na água, no ar, performances únicas de Céline Dion, Lady Gaga ... A partir do meio da tarde são esperados 326 mil espectadores nas margens do rio parisiense, distribuídos pelo cais inferior (104 mil pessoas com bilhetes pagos) e pelo cais superior (222 mil pessoas convidadas).

A menos que haja alguma reviravolta, Celine Dion cantará durante o show. Um verdadeiro acontecimento para uma ícone na luta contra uma doença paralisante. Entre as outras (muitas) estrelas, Aya Nakamura e Juliette Armanet também estarão presentes.

Durante a semana se questionou muito se Paris estaria em festa. Grande parte da população está deixando a cidade com medo dos riscos de segurança provocados por ameaças de ataques terroristas, o que levou o governo francês a elevar o alerta de segurança ao seu nível mais alto e a empregar 45.000 policiais para garantir a segurança do evento.

Nesta manhã, a rede ferroviária de alta velocidade TGV foi interrompida nas linhas para oeste, norte e leste do país. A rede foi atingida por "atos maliciosos", incluindo ataques incendiários que interromperam o sistema de transporte, disse a operadora de trens SNCF à AFP, acrescentando que muitas rotas terão que ser canceladas e a situação durará pelo menos todo o fim de semana enquanto os reparos são realizados.





23 julho 2024

Olimpíadas - Paris estará em festa?

Esta semana tem início, na França, as Olimpíadas de Paris. Infelizmente o mundo atual, tanto o político quanto o da sociedade em geral, parece estar mais dividido do que no século passado.  Resposta na segunda parte deste artigo.

Paris estará em festa?

Há opiniões contraditórias mas todos reconhecem que o clima de tensão entre os seus habitantes são similares aos vividos pela população de Berlim em 1936, e pior, desta vez emanado da própria sociedade e não pelo capricho e ódio do ditador Hitler. 

Grande parte da população está deixando a cidade com medo dos riscos de segurança provocados por ameaças de ataques terroristas, o que levou o governo francês a elevar o alerta de segurança ao seu nível mais alto. 

Uma outra questão, segundo a BBC News, a "pátria dos direitos humanos" — como o país é conhecido por ter feito a primeira declaração nesse tema durante a Revolução Francesa —  expulsou milhares de moradores de rua para “embelezar” a cidade, como ocorreu em Olimpíadas em outros países, inclusive em Berlim, criticam associações.

"As autoridades fizeram a promessa de que um dos legados dos Jogos de Paris seria o de uma sociedade mais inclusiva. Mas Paris não será uma exceção na tendência de esconder os pobres nas Olimpíadas”, disse à BBC News Brasil o porta-voz da ONG "O Reverso da Medalha", que reúne uma centena de associações que atuam na área de assistência social.

Para a Olimpíada de Paris, segundo a ONG, mais de 12,5 mil pessoas foram removidas, sobretudo na capital francesa e na Seine-Saint-Denis, região ao norte de Paris onde fica a Vila Olímpica, o centro aquático e outros locais de competição, como o Stade de France, onde haverá provas de atletismo.

Hamas x Israel em pauta 

Segundo o Le Parisien, o deputado da LFI Thomas Portes, defensor do Hamas, falou no palco no sábado durante uma manifestação em apoio ao povo palestino em Paris e, perante uma multidão, condenou a participação da delegação israelita nos Jogos Olímpicos, apelando à “mobilização” nesse sentido.

“Estamos a poucos dias de um evento internacional que será realizado em Paris, que são os Jogos Olímpicos. E estou aqui para dizer que não, a delegação israelita não é bem-vinda em Paris. Atletas israelenses não são bem-vindos nos Jogos Olímpicos de Paris."

O presidente do Crif, o Conselho Representativo das Instituições Judaicas na França, Yonathan Arfi, condenou o pronunciamento, chegando ao ponto de traçar um paralelo entre o assassinato de onze atletas israelenses por terroristas palestinos nas Olimpíadas de Munique em 1972.

22 julho 2024

Olimpíadas. A amizade de estrelas do atletismo que desafiou o nazismo

Esta semana tem início, na França, as Olimpíadas de Paris. Infelizmente, passados quase 90 anos das imagens abaixo, o mundo atual, tanto o político quanto o da sociedade em geral, parece estar mais dividido do que no século passado. Paris estará em festa? Resposta na segunda parte deste artigo.

Em 1936, um gesto instintivo de esportividade entrou para a história olímpica. Mas, para o atleta Luz Long (1913-1943), campeão alemão de salto em distância, ele traria fortes consequências. Quando o negro americano Jesse Owens (1913-1980) superou a marca dos oito metros para garantir a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Berlim, na Alemanha, seu principal adversário – Long – saltou até a caixa de areia, para abraçá-lo e dar os parabéns.




Mais tarde, em surpreendente contradição à noção distorcida de supremacia ariana da Alemanha nazista e décadas antes do movimento dos direitos civis trazer mudanças radicais para os 
Estados Unidos, os dois atletas deram uma volta ao estádio juntos.

   






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Quando chegaram ao pódio, Long ofereceu a obrigatória saudação nazista, enquanto Owens saudava a bandeira dos Estados Unidos – um país que ainda não estava pronto para aceitá-lo totalmente como um de seus cidadãos.  Em seguida, os dois atletas deram uma volta ao estádio juntos. O atleta negro e o colega branco correram de braços dados. Os dois atletas não tinham a menor ideia do que viria em seguida.



Owens foi recebido como herói em uma cerimônia especial de boas-vindas em Nova York, nos Estados Unidos. Mas um incidente ocorrido em uma festa em sua homenagem no hotel Waldorf Astoria demonstrou que nada havia mudado. Na chegada ao hotel, um porteiro retirou Owens do lobby e o levou para uma entrada lateral, que era destinada aos fornecedores e pessoas negras. A entrada de serviço foi um duro lembrete da divisão e do preconceito racial enraizados no coração da sociedade americana. Em 1990, foi concedida a ele postumamente a Medalha de Ouro do Congresso dos Estados Unidos. E, em 2016, o presidente americano Barack Obama convidou os parentes de Owens para uma recepção na Casa Branca – a mesma que foi negada a ele e aos demais membros negros da equipe olímpica americana de 1936, após os Jogos de Berlim.

Long deixou Berlim como medalhista de prata olímpico, campeão nacional e dono do recorde europeu de salto em distância. Ele ampliaria sua marca para 7,90 metros no ano seguinte, um recorde que permaneceria até 1956. Mas ele não conseguiu escapar das suspeitas e investigações nazistas.

"O abraço de Long na caixa de areia teve consequências", segundo escreveu sua neta Kellner-Long. "Ele foi monitorado mais de perto pelas autoridades, o que o forçou a pisar com mais cuidado e manter um perfil mais discreto."

Long não voltaria a competir após o início da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Ele se concentrou na sua carreira de advogado. Ele se casou em 1941 e o casal teve um filho em novembro do mesmo ano.

Long já havia então sido convocado pelos militares. Inicialmente, suas tarefas estavam fora da linha de combate. Mas, em 1943, ele foi enviado para a Sicília, na Itália, com o 10º Regimento de Paraquedistas. Um mês depois, ele enviaria sua última carta para a esposa. Na época, ela estava no final da gravidez do segundo filho do casal. 

*  *  *

Paris estará em festa?

Há opiniões contraditórias mas todos reconhecem que o clima de tensão entre os seus habitantes são similares aos vividos pela população de Berlim em 1936, e pior, desta vez emanado da própria sociedade e não pelo capricho e ódio de um ditador.

Grande parte da população irá deixar a cidade com medo dos riscos de segurança provocados por ameaças de ataques terroristas, o que levou o governo francês a elevar o alerta de segurança ao seu nível mais alto. 

Uma outra questão, segundo a BBC News, a "pátria dos direitos humanos" — como o país é conhecido por ter feito a primeira declaração nesse tema durante a Revolução Francesa —  expulsou milhares de moradores de rua para “embelezar” a cidade, como ocorreu em Olimpíadas em outros países, inclusive em Berlim, criticam associações.

"As autoridades fizeram a promessa de que um dos legados dos Jogos de Paris seria o de uma sociedade mais inclusiva. Mas Paris não será uma exceção na tendência de esconder os pobres nas Olimpíadas”, disse à BBC News Brasil o porta-voz da ONG "O Reverso da Medalha", que reúne uma centena de associações que atuam na área de assistência social.

Para a Olimpíada de Paris, segundo a ONG, mais de 12,5 mil pessoas foram removidas, sobretudo na capital francesa e na Seine-Saint-Denis, região ao norte de Paris onde fica a Vila Olímpica, o centro aquático e outros locais de competição, como o Stade de France, onde haverá provas de atletismo.

Hamas x Israel em pauta 

Segundo o Le Parisien, o deputado da LFI Thomas Portes, defensor do Hamas, falou no palco no sábado durante uma manifestação em apoio ao povo palestino em Paris e, perante uma multidão, condenou a participação da delegação israelita nos Jogos Olímpicos, apelando à “mobilização” nesse sentido.

“Estamos a poucos dias de um evento internacional que será realizado em Paris, que são os Jogos Olímpicos. E estou aqui para dizer que não, a delegação israelita não é bem-vinda em Paris. Atletas israelenses não são bem-vindos nos Jogos Olímpicos de Paris."

O presidente do Crif, o Conselho Representativo das Instituições Judaicas na França, Yonathan Arfi, condenou o pronunciamento, chegando ao ponto de traçar um paralelo entre o assassinato de onze atletas israelenses por terroristas palestinos nas Olimpíadas de Munique em 1972.


04 julho 2016

CEM ANOS DEPOIS

    Artigo no NYT (Brazil’s Olympic Catastrophe) relata que no Rio, a um mês do inicio das Olimpíadas, os policiais estão retirando os mendigos e os sem-teto das calçadas e arrastando-os para abrigos imundos, dando início a "limpeza" das ruas antes da chegada dos visitantes à Cidade Maravilhosa.

    As expulsões ocorrem frequentemente com a ajuda de cães policiais e spray de pimenta, e às vezes cavalos. Há também relatos de que as crianças de rua são arbitrariamente colocadas em centros de detenção juvenil.

    Repete-se, assim, o que ocorria no início do século XX por ocasião dos preparativos para a comemoração do primeiro centenário da independência do Brasil. Naquela época, os recolhidos eram encaminhados para Casas de Detenção e anotava-se nas justificativas: “presos porque não tinham teto e/ou perderam os pais”.

    Passados quase cem anos daqueles episódios, o mundo, novamente, toma conhecimento de que operações similares voltaram a acontecer no País. Com certeza, podemos afirmar que iremos comemorar o bicentenário da independência com os mesmos problemas.

    O governador estava certo. É uma calamidade.

17 junho 2016

ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA - O CARTÃO POSTAL DAS OLIMPIADAS 2016

    Faltando menos de dois meses para o inicio das Olimpíadas 2016 na cidade do Rio de Janeiro, sua população, a do Estado, a do Brasil e a do resto do mundo são surpreendidas pela decretação do Estado de Calamidade Pública no Estado do Rio de Janeiro.

    O governador, Francisco Dornelles, justificou a sua atitude tendo em vista a grave situação financeira no qual se encontra o Estado, o que impede o cumprimento das obrigações assumidas para os jogos olímpicos e paralímpicos.

    Tal medida permite as "autoridades competentes a adotarem medidas excepcionais necessárias à racionalização de todos os serviços essenciais". Na prática a medida autoriza o Estado a construir empréstimos emergenciais sem a autorização do poder legislativo.

    No decreto, o governador afirma que a crise "pode ocasionar o total colapso na segurança pública, saúde, educação, mobilidade e gestão ambiental. O governador poderia ter sido mais sincero, pois esse colapso já vem sendo sentido há muito tempo e sem prazos visíveis para superá-lo.

    Nada disto é decorrente da falta de recursos arrecadados. Os brasileiros já pagam quase 40% de impostos, ou o equivalente a cinco meses de trabalho por ano.

    É, na verdade,  o atestado de incompetência das autoridades constituídas para a gestão pública. Como se sabe, tal doença não é privativa do Estado do Rio. Tal situação é encontrada em todos os níveis executivos, o federal, o estadual e o municipal em todo o País.

    Nas mãos desses gestores, as olimpíadas, dentre outros eventos, serviram a interesses de alguns poucos e nunca aos da população. Para esta sobrou o verdadeiro cartão postal anunciado há pouco.