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31 dezembro 2022

OS BASTIDORES DOS AMIGOS ÍNTIMOS QUE SE CUMPRIMENTARÃO NO PALÁCIO DO PLANALTO


A confraternização de Lula com os chefes de alguns governos e vice-versa é fortemente entendida com o auxílio deste vídeo. Ele contém as razões pelas quais o encontro é desejado por todos.


A foto nos revela que as "amizades"são de longo tempo. Desta, no vídeo, por exemplo, só um dos participantes ainda sobrevive.

Todos esses países visitantes se encontram no fundo do poço em consequência do modelo econômico bolivariano do finado Hugo Chavez secundado pelo cubano, símbolo maior do retrocesso que ainda permanece no mundo, incluindo a prisão e morte de presos políticos. O Brasil já não é mais exceção. No momento já são sete brasileiros que se encontram na condição de preso político. Nos encontramos também numa ditadura. Numa democracia não existem presos políticos.

Foi por meio da Lava Jato que se pôde ver as bizarras relações que o Brasil estabeleceu com os governos bolivarianos. Emilio Odebrecht revelou os bastidores de como Chávez lhe encomendou a construção do porto de Mariel, em Cuba, para ajudar o regime dos irmãos Castro. Segundo Emílio, bastou uma ligação de Chávez para Lula.

E assim foi feito. Lula interveio junto ao BNDES para conceder empréstimos que somaram US$ 682 milhões. Como se tratava de uma operação totalmente atípica, o contrato foi classificado como secreto até o ano 2027.

Os bilhões de dólares torrados pelo Brasil na aventura bolivariana do chavismo se tornaram ínfimos diante do prejuízo institucional. Em junho de 2011, após seis meses de ter assumido o Planalto, Dilma Rousseff recebeu a visita de Chávez. Dilma não esperou um minuto para dizer ao colega que não se preocupasse. Lula tinha ido embora, mas com ela seguia tudo igual.

Narcotráfico

Um ex-militar que fez parte do círculo do presidente Hugo Chávez revelou que a justificativa moral para o uso do aparato estatal em favor do narcotráfico foi ensinada por Fidel Castro. 

Em uma visita a Havana, o presidente venezuelano revelou ao ditador cubano sua disposição em dar suporte às Farc. No entanto, havia o inconveniente da cocaína. Fidel, sem titubear, corrigiu o discípulo. Disse que a cocaína não era um problema, e sim um instrumento de luta contra o imperialismo.

De forma didática, o cubano convenceu Chávez de que, ao oferecer apoio total e irrestrito aos colombianos, não só fomentaria a revolução no país vizinho como causaria danos aos Estados Unidos. O incremento do tráfico, ensinou Fidel, obrigaria os americanos a gastar mais dinheiro com as ações de repressão e com os tratamentos dos adictos. 

O casamento do castrismo com o narcotráfico ocorreu após superadas as exigências de Pablo Escobar que resistia a se aproximar dos irmãos Castro. Estes cada vez mais desesperados por dinheiro, pois as esmolas que recebiam dos russos estavam diminuindo.

A isca lançada pelos cubanos foi a possibilidade de empregar todo o seu aparato militar para acobertar as rotas de tráfico. A ferramenta, vislumbrou Escobar, que possibilitaria burlar a fiscalização dos Estados Unidos. Quando apertou as mãos de Escobar, os cubanos haviam aceitado receber 1 milhão de dólares por dia para que o Cartel de Medellín pudesse usar livremente o espaço aéreo, as águas, os portos e aeroportos e montar um entreposto para estocagem de cocaína. 

Cumprimentados por Fidel Castro, Escobar e seu companheiro Roberto Suárez (o maior produtor de folhas de coca e pasta base do planeta) ouviram do ditador: "Vocês serão o míssil com o qual perfuraremos o bloqueio e o injusto embargo que sofre meu país”.

08 novembro 2021

MERGULHO NO ABISMO

A Venezuela, dona das maiores reservas de petróleo do planeta e com uma localização física estratégica, mergulhou no abismo nas últimas décadas, após Hugo Chávez assumir o comando do país em 1999.

Eleito em 1998 com a promessa de tirar a Venezuela da crise em que se encontrava e com o compromisso de conduzir os venezuelanos ao desenvolvimento, Hugo Chávez desperdiçou a fortuna arrecadada durante a bonança petroleira - A VENEZUELA E SEUS ANOS DE OURO - para financiar um modelo de mundo com base em uma intricada rede de organizações políticas e criminosas. Suas digitais estão espalhadas em todo o planeta, desde a explosão da violência na América Central e no México até o financiamento de organizações terroristas e outras bizarras relações.

Hugo Chávez minou todas as bases dos sistemas econômico, político e social da Venezuela. Com sua morte, entregou nas mãos de Nicolás Maduro o detonador que arruinou esses pilares, mas, sobretudo a institucionalidade venezuelana. Desde as suspeitas de fraudes eleitorais, até o fechamento da Assembléia Nacional, o país se enterrou ainda mais no abismo da incerteza.

"O chavismo passou a ter controle sobre os cidadãos não só pela violação do sigilo do voto, como também, pela fome e pela violência. Como consequência direta do suporte do governo ao narcotráfico, a Venezuela, que era um petroestado, passou a ser um narcoestado, para enfim evoluir para uma versão mais complexa de hibridação entre o poder político e o crime, cuja melhor definição seria de "estado-narco". O governo venezuelano deixou o status de parceiro no crime para o ator principal no tráfico de cocaína." É o que nos diz Leonardo Coutinho em seu livro "Hugo Chávez: o espectro", p. 177 (capa dura).

O governo passou a empregar o aparato estatal a serviço do tráfico, e os agentes estatais passaram a coordenar o negócio. Tal como em Cuba nos anos 1980, a Venezuela de Hugo Chávez fez do narcotráfico uma "política de governo".

"Não foi apenas o caminho da delinquência estatal que Cuba trilhou para a Venezuela. Chávez e Maduro foram buscar inspiração revolucionária na ilha de Fidel Castro, que desempenhou o papel de mentor em assuntos de narcotráfico e terrorismo. Em troca do petróleo a preços amigos, os irmãos Castro deram ao chavismo o verniz revolucionário. O "Socialismo do Século 21" de Chávez foi erguido com bases no stalinismo do século XX e o nacionalismo do século XIX. O Chavismo arruinou a Venezuela na metade do tempo que Castro fez em Cuba, enquanto a economia cubana tinha apenas açúcar como combustível." Ibidem, p. 177.

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"Essa presença fantasmagórica e sombra fez de Chávez o espectro que assombra, sobretudo,  a América Latina, mas que se manifesta, nas guerrilhas africanas, no terrorismo islâmico e na tragédia da explosão no consumo de cocaína e crack e de toda a viol6encia derivada desse mercado." Ibidem, p. 180.

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Em 2017, no campo político e com as suspeitas de fraudes eleitorais, os chavistas realizaram duas eleições: 

... "em outubro, uma que elegeu governadores em 23 estados e os chavistas venceram em 17; em dezembro, com abstenção de 53% dos eleitores, o regime arrematou 300 das 355 prefeituras venezuelanas. Um "espetáculo de democracia " comemorado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), no Brasil". Ibidem, p. 181.

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"A terra arrasada deixada no rastro da Revolução Bolivariana é indício inapagável do potencial destrutivo do chavismo. As feridas abertas na América Latina serão de difícil recuperação. Mesmo quando chegar o dia em que essas chagas forem cicatrizadas, elas deixarão suas sequelas. Chávez quis mudar o mundo e conseguiu: deixou-o muito pior do que quando o encontrou."  Ibidem, p. 182.

E o Brasil com isso?  Leia os posts citados a seguir, tire suas conclusões e, especialmente, lições. 

Desenmascarando al Foro de São Paulo

Narcobolivarionismo visitou o Brasil

Eleições de Chávez e Maduro sob o comando de Lula

Lula e Dilma sob as ordens de Chávez

26 outubro 2021

NARCOBOLIVARIANISMO VISITOU O BRASIL

No contexto das delações feitas por ex-castristas e ex-chavistas, Leonardo Coutinho em seu livro "Hugo Chávez - o espectro", nos traz o que disse um ex-militar que fez parte do círculo do presidente Hugo Chávez revelando que a justificativa moral para o uso do aparato estatal em favor do narcotráfico foi ensinada por Fidel Castro. 

Em uma visita a Havana, o presidente venezuelano revelou ao ditador cubano sua disposição em dar suporte às Farc. No entanto, havia o inconveniente da cocaína. Fidel, sem titubear, corrigiu o discípulo. Disse que a cocaína não era um problema, e sim um instrumento de luta contra o imperialismo.

De forma didática, o cubano convenceu Chávez de que, ao oferecer apoio total e irrestrito aos colombianos, não só fomentaria a revolução no país vizinho como causaria danos aos Estados Unidos. O incremento do tráfico, ensinou Fidel, obrigaria os americanos a gastar mais dinheiro com as ações de repressão e com os tratamentos dos adictos. 

O casamento do castrismo com o narcotráfico ocorreu após superadas as exigências de Pablo Escobar que resistia a se aproximar dos irmãos Castro. Estes cada vez mais desesperados por dinheiro, pois as esmolas que recebiam dos russos estavam diminuindo.

A isca lançada pelos cubanos foi a possibilidade de empregar todo o seu aparato militar para acobertar as rotas de tráfico. A ferramenta, vislumbrou Escobar, que possibilitaria burlar a fiscalização dos Estados Unidos. Quando apertou as mãos de Escobar, os cubanos haviam aceitado receber 1 milhão de dólares por dia para que o Cartel de Medellín pudesse usar livremente o espaço aéreo, as águas, os portos e aeroportos e montar um entreposto para estocagem de cocaína. 

Cumprimentados por Fidel Castro, Escobar e seu companheiro Roberto Suárez (o maior produtor de folhas de coca e pasta base do planeta) ouviram do ditador: "Vocês serão o míssil com o qual perfuraremos o bloqueio e o injusto embargo que sofre meu país”.

A tese do líder cubano se alicerçava também sobre outro pilar - o da expansão do regime cubano na América Latina. O dinheiro originário do tráfico era uma forma de patrocinar partidos de esquerda e grupos guerrilheiros em todo essa região. E o melhor: esse dinheiro que financiaria a expansão da revolução no continente teria origem, de certo modo, nos Estados Unidos. Assim, por meio desse argumento, Fidel Castro celebrou a união do tráfico de drogas com os movimentos insurgentes do continente, criando o que se convencionou chamar de narcoguerrilha.

No início de 2015, o guarda-costas, Leamsy Salazar, um capitão de corveta da Marinha venezuelana, recém-exilado nos Estados Unidos, declarou às autoridades americanas ter presenciado, em 2013, o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello, despachar quatro lanchas de cocaína a partir de uma praia localizada na Península Paraguana, porção do território venezuelano que avança pelo Mar do Caribe.

Em junho de 2015, Diosdado, visitou o Brasil a convite da maior indústria de carnes do país e principal fornecedora da Venezuela, a JBS Friboi. Ciceroneado pelo presidente do Conselho da companhia, Joesley Batista, Diosdado foi recebido duas vezes pelo descondenado Lula da Silva na sede do instituto que leva seu nome, em São Paulo. 

E embora não tivesse comunicado sua presença ao Itamaraty ou sequer marcado previamente, conseguiu “furar” a agenda das principais autoridades da política nacional e foi recebido pela ex-presidente Dilma Rousseff, pelo vice-presidente Michel Temer, e pelo presidente do Congresso, o senador Renan Calheiros. 


Oficialmente, o tour pelo Brasil tinha como meta renegociar dívidas da Venezuela com os fornecedores e atrair mais investimentos para o país, apesar da crescente insolvência junto aos exportadores brasileiros. 

Mas o périplo de Cabello tinha um objetivo estratégico. Por causa das afinidades com o governo brasileiro, o Brasil foi escolhido como laboratório para verificar se os americanos apresentariam alguma ordem internacional de captura. Ele sabia que em um país amigo as chances de uma prisão seriam remotas.

Bom, esses laços de "amizade" não se iniciaram só a partir desse dia. Há muito tempo Lula e Dilma já viviam sob as ordens de Chávez. Confira isto clicando aqui.





24 outubro 2021

LULA E DILMA SOB AS ORDENS DE CHÁVEZ

"Na trilha do dinheiro de Chávez: dois presos com muito a revelar",  é o título de uma matéria da Veja, publicada esta semana, 20/10/2021, que pode ser lida através deste link, na qual se comenta a prisão de ex-colaboradores do regime chavista.

A matéria aponta que um deles é Alex Saab empresário colombiano que se tornou uma figura importante nos subterrâneos do chavismo, e foi deportado de Cabo Verde para os Estados Unidos no sábado passado. Outro é Hugo Carvajal, considerado um dos mais importantes operadores da rede de narcotráfico na Venezuela, ex-chefe do serviço militar de inteligência, que caiu numa armadilha feita por seus próprios colegas e teve que fugir da Venezuela depois de declarar apoio ao oposicionista Juan Guaidó. Carvajal era o “espião dos espiões”, o homem encarregado por Chávez de ficar de olho no seu entorno mais próximo, principalmente os líderes militares que juravam lealdade e poderiam traí-lo.

A reportagem selecionou, sob sua ótica, o trecho mais significativo que o Carvajal entregou à justiça:  

... “Enquanto fui diretor de Inteligência e Contrainteligência Militar da Venezuela, recebi uma grande quantidade de informes assinalando que o financiamento internacional estava ocorrendo”. ...

... “Exemplos concretos são: Néstor Kirchner na Argentina, Evo Morales na Bolívia, Lula da Silva no Brasil, Fernando Lugo no Paraguai, Ollanta Humala no Peru, Zelaya em Honduras, Gustavo Petro na Colômbia, Movimento Cinco Estrelas na Itália e Podemos na Espanha. Todos estes foram registrados como receptores de dinheiro enviado pelo governo venezuelano”. 

Em seguida traz outras informações que tentam demonstrar um pouco o caminho dessas operações, com "portos" em vários países do mundo.

Tais revelações não são novidades e muitas delas já foram publicadas pela Veja em seus velhos e gloriosos tempos de uma imprensa com letra maíuscula, e não as minúsculas dos tempos atuais.

Esses registros também podem ser encontrados no livro "Hugo Chávez: o espectro", publicado em janeiro de 2018, de Leonardo Coutinho, jornalista há mais de 20 anos, dezessete deles na revista Veja. O livro mostra, detalhadamente, como o presidente venezuelano alimentou o narcotráfico, financiou o terrorismo e promoveu a desordem global, com pretensões que iam muito além da América Latina.

O livro nos conta que em entrevista concedida ao próprio Leonardo, em 01/08/2015, em Washington, DC, um exilado venezuelano, ex-executivo da PDVSA, reafirmou que dezenas de malas de dinheiro "desceram da Venezuela" rumo ao sul. Segundo ele, "esse dinheiro foi utilizado por chavistas para patrocinarem as campanhas de Evo Morales, na Bolivia, Pepe Mujica, no Uruguai, Fernando Lugo, no Paraguai, e Luiz Inácio Lula da Silva, no Brasil", p. 42, livro capa dura.

E por falar em eleições, Leonardo confirma (p. 40), o que os brasileiros souberam durante as eleições de 2012 e 2014 no Brasil. Trata-se das impressões digitais deixadas pela empresa Smartmatic nessas eleições. A Smartmatic foi contratada pelo TSE para cuidar da atualização do software utilizado nas urnas eletrônicas e prover tecnologia para transferência de dados. A Smartmatic é umbilicalmente ligada ao chavismo. Sua criação contou com o financiamento secreto do governo venezuelano e é a responsável pelas eleições venezuelanas.

Em todos os capítulos do livro, há fatos que conectam o Brasil e a Venezuela durante os treze anos de governo petista. Contudo, sua última parte, seu posfácio - E o Brasil com isso? - é dedicado ao nosso País, p. 183-94. Resumiremos a seguir três de seus seis subtítulos: " Sob as ordens de Chávez" -  "O Brasil bolivariano" - "Affair totalitário".

Sob as ordens de Chávez

Foi por meio da Lava Jato que se pôde ver as bizarras relações que o Brasil estabeleceu com os governos bolivarianos. Emilio Odebrecht revelou os bastidores de como Chávez lhe encomendou a construção do porto de Mariel, em Cuba, para ajudar o regime dos irmãos Castro. Segundo Emílio, bastou uma ligação de Chávez para Lula.

E assim foi feito. Lula interveio junto ao BNDES para conceder empréstimos que somaram US$ 682 milhões. Para se liberar o financiamento, foram negligenciados vários pareceres técnicos desfavoráveis. Emílio disse aos procuradores da Lava Jato que, em condições normais, nem o BNDES, nem a Odebrecht entrariam no negócio. Como se tratava de uma operação totalmente atípica, o contrato foi classificado como secreto até o ano 2027.

Contudo, os delírios de Chávez com a cumplicidade de Lula iam mais longe. Atingiram proporções superlativas e nada se iguala ao prejuízo, causado ao Brasil, pela construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Projetada ao custo de US$ 2,5 bilhões em 2005, só chegou a ser inaugurada em 2017,  sem estar concluída, tendo custado US$ 20,1 bilhões, sem nenhum investimento venezuelano como incialmente previsto e produzindo apenas 110 mil barris diários, menos da metade dos 230 mil para os quais fora projetada. Para se ter uma idéia comparativa, no mundo a maior refinaria está na India, com processamento de 1,2 bilhão de barris/dia e consumiu US$ 30 bilhões. Em valores proporcionais custou sete vezes menos que o projeto chavista.

O Brasil bolivariano

Os bilhões de dólares torrados pelo Brasil na aventura bolivariana do chavismo se tornaram ínfimos diante do prejuízo institucional. Em junho de 2011, após seis meses de ter assumido o Planalto, Dilma Rousseff recebeu a visita de Chávez. Dilma não esperou um minuto para dizer ao colega que não se preocupasse. Lula tinha ido embora, mas com ela seguia tudo igual.

Dilma lhe informou que estava "trabalhando" o Congresso do Paraguai para aprovar a entrada da Venezuela no Mercosul. Como moeda de troca, Dilma submeteu ao Congresso brasileiro um projeto de reajuste de 200% do valor pago pelo Brasil pelo excedente de energia gerada em Itaipu pelo Paraguai. Dilma fez subir de US$ 120 milhões para US$ 360 milhões o custo da aquisição do excedente de energia. Mas o plano de Dilma fracassou: os senadores do Paraguai agradeceram o presente e rejeitaram o pedido de autorização de admissão da  Venezuela no Mercosul.

Dilma e Chávez perderam também a próxima batalha travada no Paraguai ao tentarem impedir o impeachment do presidente Fernando Lugo. Contudo não desistiram e planejaram um castigo a ser aplicado ao Paraguai. Alegando rompimento democrático no país vizinho, Dilma, em conluio com a Cristina Kirchner, pediu a expulsão do Paraguai do Mercosul. Conseguiu a suspensão ao conquistar os votos da Argentina e do Uruguai.

Affair totalitário

... "Em 2010, sob o pretexto de "defesa dos direitos humanos", o governo Lula tentou emplacar uma lei de meios que foi interpretada pelo setor como uma medida que restringiria a liberdade de imprensa. O aparelhamento da máquina estatal chegou a contar com mais de 107 mil funcionários ocupando cargos sem concurso público. FHC deixou o governo em 2003 com menos de 19 mil servidores nessa situação. No episódio do Mensalão, na falta de uma base política, comprou-se uma."...

... "Apesar disso em treze anos de governos definidos como de esquerda, nenhuma dessas medidas prosperou, mas elas tiveram efeito sobre a percepção do que seja autoritarismo para os brasileiros. Por mais paradoxal que pareça, o mesmo Brasil que flerta com modelos ditatoriais tem aversão a eles. Os mesmos 23% da população que se dizem favoráveis a um governo militar são aqueles que também rejeitam o avanço do totalitarismo da esquerda. Boa parte dos eleitores que abominam movimentos e candidatos que pregam as virtudes do regime militar são aqueles que toleram e justificam os crimes e os desmandos da esquerda. O que sugere que ambos os polos do espectro político brasileiro tolerariam uma inflexão ao totalitarismo. Cada um deles conforme a sua preferência política." ...

... "O Brasil jamais precisou ser uma cópia exata do vizinho para reproduzir alguns de seus exemplos mais sinistros. Este por sinal foi o legado de Chávez também para o Brasil. Ele está presente, mesmo quando não pode ser visto. Este é o seu espectro."