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27 julho 2024

A abertura das Olimpíadas - um triste espetáculo Woke


"A abertura das Olimpíadas está a cara da anfitriã decadente: a gente achava que seria chique e sofisticada, mas transformou-se num triste espetáculo Woke. Lacração e multiculturalismo politicamente correto na veia. Décadence et inélégance 🤡", escreveu Claudia Wild no X.

O teor da cerimônia causou polêmica por abordar temas do estilo wokeEm uma das apresentações, drag queens se posicionaram em um palco, de uma maneira que remetia ao quadro A Última Ceia, de Leonardo da Vinci, feito entre 1495 e 1498.



A celebração olímpica francesa mostrou também um balão de ar quente sobrevoando a estátua da liberdade maltratada e machucada.

Os globalistas procuram destruir a América em primeiro lugar. Sabem que se os EUA caírem, o mesmo acontecerá com todo o Ocidente.

Uma das interpretações dadas a um vídeo que circula nesse sentido segue abaixo:

"A Estátua da Liberdade desfigurada e destruída, não deixa de ser um sinal do colapso das Américas por meio de uma guerra civil. Acoplado por um enorme “vírus”, que mostra a pré-programação de que vão lançar mais uma histeria de vírus tipo Covid. Observe a tecnologia de satélite de vigilância em massa que flutua no espaço através de balões de hélio – significando a verdade sobre o firmamento que encapsula a nossa Terra. Muitas mensagens enigmáticas acontecendo aqui. As pessoas precisam se acertar com Deus, porque a Nova Ordem Mundial está agindo sobre nós. Isto está além do simbólico – é quase aterrorizante."


 


Outras manifestações nas redes sociais você pode vê-las clicando aqui.

06 junho 2024

“Não era por isso que eu lutei. Não era por isso que eles morreram”


Neste 06 de junho de 2024. data em que se comemorou 80 anos da invasão da Normandia, o denominado "Dia D", que provocou uma reviravolta completa sobre o curso da Segunda Guerra Mundial e do sepultamento do nazismo na Alemanha e do fascismo na Itália, um dos sobreviventes expressou a frase que dá o título deste artigo e está audível/visível no vídeo abaixo.


Obviamente, o veterano americano revela profunda tristeza e frustração com as novas gerações e pelo o que o seu país se tornou desde então.

Ora, os que lutaram e morreram durante a Segunda Guerra, combateram para derrubarem dois dos regimes totalitários - nazismo e fascismo. Sobreviveu o comunismo.

Naquela época, esses regimes procuraram implementar os seus objetivos através da força bruta - agressões físicas, detenção, tortura, assassinatos - causando destruição e sofrimento sem paralelos na história humana.

Com a queda do muro de Berlim e a dissolução da União Soviética, passou-se a acreditar que o totalitarismo, que é diferente do autoritarismo, passaria a existir apenas nos livros de história e na memória de suas vítimas. O regime liberal-democrático teria prevalecido no mundo Ocidental e regimes autoritários estariam com os seus dias contados.

Essa presunção de morte do totalitarismo, como comprava-se hoje, foi exagerada e esse é também o entendimento do veterano da guerra, expresso em sua manifestação nesse vídeo.

O que mudou foi a forma de totalitarismo. Enquanto o totalitarismo tradicional se valia de ameaça de violência física, o novo totalitarismo está se valendo de métodos de intimidação mais sutis, envolvendo instrumentos de coerção psicológica e econômica.

Se o totalitarismo clássico procurou implantar regimes radicalmente nacionalistas e/ou racistas e/ou coletivistas, o novo totalitarismo procura implementar uma ideologia que envolve uma estranha combinação de coletivismo e hiperindividualrismo que tem tomado forma atualmente no chamado - indentitarismo woke.

Portanto, o novo totalitarismo ao invés de ser implementado pelo - coturno no rosto - a substituição dos valores do velho mundo está sendo obtida pelas conveniências tecnológicas e econômicas do século XXI, através da - cultura do cancelamento - e do poder das entidades privadas.

No totalitarismo antigo, a politização se dava pela adesão às pautas do partido no poder. No modelo atual, essa politização se dá pela adesão às pautas do identitarismo woke, não somente pelo governo, mas pelas corporações, pelas universidades, pela mídia, pelas ONGs, e assim por diante.

No totalitarismo novo não há gulags, nem interrogatórios na Lubianka. Haverá simplesmente cancelamento e o cancelado não trabalhará novamente. E mais, seus membros vão ensinar aos filhos dos cancelados a odiarem os seus pais.

Concluindo, o veterano de guerra americano está velho apenas fisicamente. Porém, com uma boa e nobre saúde mental.

*. *. *

PS.: "O governo Lula tem deixado a porteira aberta para o identitarismo e o radicalismo woke desde o começo de seu mandato. A tendência perpassa diversos ministérios e se manifesta em audiências, portarias, discursos de autoridades e na implementação de políticas públicas."

01 novembro 2021

NOVOS INQUISIDORES

No artigo abaixo, Eduardo Affonso nos traça o perfil dos novos inquisidores e como vêm agindo. Medem os homens do século XVIII com a régua moral do século XXI. Pregam o multiculturalismo, mas deitam e rolam no cronocentrismo, imaginando o presente como o ponto culminante da evolução, o momento em que se atingiu a Verdade e as civilizações pretéritas serão passadas a limpo.

Boa leitura.

O limite de velocidade de uma estrada é reduzido de 100 para 80 km/h, e são notificados todos os que trafegaram, algum dia, acima da velocidade agora permitida. Inverte-se a mão de uma rua, e fica decidido que cometeram infração grave os que circularam no sentido estabelecido até então. As multas não param de chegar. Milhares de carteiras de motorista são cassadas.

Faz-se um acordo ortográfico eliminando acentos e alterando grafias, e procede-se à revisão de todas as provas de português dos últimos 800 anos, tirando ponto de quem um dia acentuou “ideia”, usou trema em “cinquenta” ou hífen em “dia a dia”. Currículos são refeitos; escritores, execrados por seus “erros crassos”.

Absurdo? É mais ou menos assim que os novos inquisidores vêm agindo em relação aos que não tinham bola de cristal e viviam em conformidade com sua época, não com a nossa. Medem os homens do século XVIII com a régua moral do século XXI. Consideram indignos de ser eternizados em bronze aqueles que tiveram escravos num tempo em que ter escravos era tão natural quanto é hoje ter empregados assalariados. E dá-lhe jogar tinta no Churchill, botar fogo no Borba Gato, mandar para o porão o Thomas Jefferson. (Ainda não se sabe se dinamitarão o Monte Rushmore, como fizeram os talibãs com os Budas de Bamiyan).

Pregam o multiculturalismo, mas deitam e rolam no cronocentrismo, imaginando o presente como o ponto culminante da evolução, o momento em que se atingiu a Verdade e as civilizações pretéritas serão passadas a limpo. É (de novo!) o fim da História, com o triunfo das suas pautas e o vencimento do boleto da dívida histórica.

E pensar que estivemos mal-acostumados com aquele princípio jurídico que garantia que a lei não retroage, a não ser em benefício do réu. E acreditávamos ser todos reféns do implacável Zeitgeist.

Na obra de Machado de Assis, a escravidão, o patriarcado, o preconceito, a hegemonia da Igreja Católica são um pano de fundo naturalizado — e não tinha como ser diferente. Defender direitos iguais para brancos e pretos, homens e mulheres, heterossexuais e homossexuais, crentes e incréus era uma exceção, uma extravagância. O que não significa que o autor fosse escravocrata, machista ou homofóbico. Mas é muito mais fácil exumar discriminações caducas que combatê-las, vivas, nas trincheiras do cotidiano.

O que pensarão os progressistas do século XXII dessa gente que, em 2021, ainda se vestia para tomar banho de mar, levava cães ao pet shop e vacas ao matadouro, torturava plantas com as refinadas técnicas da topiaria e do bonsai, pregava a tolerância sendo intolerante e se julgava a palmatória do mundo?

Convém ler Dickens: “Era o melhor dos tempos, era o pior dos tempos; era a idade da sabedoria, era a idade da loucura; era a época da confiança, era a época da incredulidade; era a estação das Luzes, era a estação das Trevas; a primavera da esperança, o inverno do desespero; tínhamos tudo diante de nós, tínhamos nada diante de nós; íamos todos direto ao Paraíso, íamos todos no sentido contrário”. A História não é o aqui e o agora, mas o conto de todas as cidades, de todos os povos, de todos os tempos.

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